Os professores da rede pública do Estado da Bahia, em greve há 113 dias, apresentaram na tarde da quarta-feira (1º), uma proposta mínima que, se atendida pelo Governo do Estado, pode pôr fim à paralisação.
O documento foi entregue pelo presidente da APLB/Sindicato, que representa a categoria, Rui Oliveira, ao procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia, Pacífico Rocha.
Os professores haviam dado entrada em pedido para que o MPT fizesse a mediação do conflito, mas na noite da segunda-feira (30/09) aprovaram uma nova pauta de reivindicações, mais reduzida, a fim de negociar com o Governo.
Em relação à proposta aprovada em assembleia pelos professores, o principal avanço foi a sinalização, que constou da ata da reunião com os procuradores, de que a categoria volta ao trabalho e suspende o movimento caso o Governo atenda aos cinco itens da pauta mínima.
Participaram do encontra os também procuradores Pedro Lino de Carvalho Júnior, Alberto Bastos Balazeiro e Rômulo Barreto de Almeida.
São apenas cinco itens na nova pauta. O primeiro busca a garantia de que não haverá punições aos grevistas, inclusive com a revogação das demissões de Redas e PSTs e a suspensão dos processos istrativos para os professores em estágio probatório.
A APLB/Sindicato também exige a retirada das ações judiciais movidas contra a entidade.
Outro ponto é o pagamento dos quatro meses de salários retidos até cinco dias após o retorno às atividades. A pauta conta ainda com mais dois itens, que incluem a devolução das contribuições sindicais à APLB e a abertura de uma mesa de negociação para as cláusulas econômicas.
Fonte: Jornal do Sudoeste
até o momento Este foi o pior governador que a Bahia já teve. o Homem é pessimo
o duro é que muitos professores ainda o apoiam.