O Partido Verde contraria a mais elementar tese política: aquela segundo a qual todos se unem na desgraça. O PV vem fazendo frente a esta teoria e nem mesmo com a água chegando ao pescoço alcança o consenso. Amanhã, por exemplo, Mão Branca deverá ir sozinho – leia-se: acompanhado dos seus próximos – assumir a tarefa de anunciar o apoio do PV a Guilherme. Ele, que é vice-presidente estadual da legenda e que tem autoridade para fazê-lo, anunciará a “grande obra” e atrairá, mais uma vez, para si as luzes dos holofotes. Acreditando piamente na hipótese de um segundo turno, Mão Branca lançou sua candidatura à revelia de boa parte do PV, inclusive dos candidatos à Câmara, que preferiam marchar na histórica Frente Conquista Popular. Assim, amanhã, às 11 horas, se o ato de fato ocorrer, ele estará lá, formalizando a aliança, sem um mísero vereador ao seu lado. Mas, como sempre, com aquele seu sorriso de satisfação. Detalhe: o PV obteve mais de 15 mil votos nas eleições e elegeu dois vereadores; Mão Branca obteve pouco mais de 4 mil, o que mostra que as campanhas ocorreram em evidente desarmonia. Blog do Fabio Sena
out
21
2012