ITAPETINGA: Falsa psicóloga aplicava golpes em nome da Uesb

Discreta, bem falante e bem vestida: uma combinação perfeita para Valderilda Francisca Monte Carvalho Pereira, de 34 anos de idade, natural de Itabuna, aplicar golpes em Itapetinga. Presa pelo Pelotão de Emprego Tático Operacional/Peto esta semana depois de lesar vários comerciantes, ela se apresentava como professora da UESB e arrecadava dinheiro e donativos no comércio da cidade supostamente para ajudar doentes de câncer. Hospedada na casa de Maria Cabocla – que a abrigou na boa-fé –, a 171 apossou-se de uma receita médica e, de posse desta, deu início á peregrinação que resultaria em sua prisão dias depois.

Segundo os, Valderilda se apresentava ora como psicóloga, ora como pedagoga e, para recolher dinheiro e donativos, dava uma verdadeira aula bíblica sobre a importância de amor ao próximo. Sensibilizadas, as vítimas cooperavam para o bem comum, mas os supostos beneficiários jamais veriam a cor do dinheiro. Agora, a polícia está à cata de uma jovem que auxiliava Valderilda na prática dos golpes.

Ao tomar conhecimento da utilização do nome da instituição para fins funestos, a UESB se apressou em emitir uma nota informando que jamais manteve qualquer vínculo com a falsária. “Não há no curso de Pedagogia, e em nenhum outro curso do campus da Uesb de Itapetinga, professor ou funcionário lotado com este nome. Portanto, a Universidade não se responsabiliza pelos atos cometidos por esta pessoa e nem qualquer outra que utilize indevidamente, para atender a interesses particulares, o prestígio desta Instituição junto à sociedade, conquistado e solidificado por anos de trabalho no Ensino Superior”. Fonte: Blog do Fabio Sena

BAHIA: Professora denuncia esquema de desvio de recursos do Fundeb em cidade baiana

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No momento em que o País assiste ao julgamento de trinta e oito pessoas – políticos e empresários – pelo Supremo Tribunal Federal, acusadas pela Procuradoria Geral da República de participação no escândalo que ficou conhecido como ‘mensalão’ e foi classificado na peça de acusação como participantes de uma “sofisticada organização criminosa” que teria sido montada para desviar recursos do erário e financiar apoios ao Governo e campanhas políticas, uma denuncia aponta a possibilidade de ter sido montado em Botuporã um esquema de desvio de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica, que seria liderado por um servidor público municipal e um vereador.De acordo com a denuncia oferecida ao Ministério Público pela professora Creitiana de Oliveira Ferreira, recursos do Fundeb [Fundo nacional de Desenvolvimento da Educação Básica] que deveriam estar sendo divididos entre os profissionais da Educação envolvidos no Programa Educação de Jovens e Adultos (EJA), conforme Lei de autoria do Executivo Municipal aprovada pela Câmara de Vereadores estaria sendo desviada através de um esquema do qual participariam de forma efetiva o Coordenador do EJA, Juscelino Xavier da Costa e o empresário e vereador Adilson da Silva Pereira.

De acordo com a denunciante, no último mês de maio foi depositado em sua conta salário o valor de quatrocentos reais superior aos seus vencimentos mensais. Afirmando ter ficado preocupada com a situação, teria procurado o Coordenador do Programa, Juscelino Xavier da Costa, para informar do deposito feito a maior em sua conta corrente. Segundo relatou ao Ministério Público, a professora teria sido informada por Juscelino Xavier que “esta situação estava dentro da normalidade”, orientando-a a sacar a parte dos recursos depositados a maior em sua conta e entregar ao vereador Didi [Adilson da Silva Pereira, do PP], argumentando que “o valor depositado em sua conta era pertencente ao mesmo”.

FONTE: JORNAL DO SUDOESTE Continuar lendo

MENSALÃO: Procurador pede prisão imediata dos réus

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O STF (Supremo Tribunal Federal) pode alterar seu cronograma original e aumentar o número de sessões de votação do julgamento do mensalão para evitar o risco de o ministro Cezar Peluso não votar na ação penal. Segundo a Folha apurou, os ministros estão dispostos a fazer o que for necessário para garantir a participação de Peluso antes de sua aposentadoria compulsória, prevista para setembro, quando completa 70 anos.

Eles consideram a presença do colega fundamental, pois o classificam como o mais preparado na área penal entre todos os 11 integrantes, podendo resolver dúvidas que surgirem durante a análise de provas caso haja contestações do voto. Um ministro disse à Folha que o cronograma não é “imutável” e que a corte pode aumentar o número de sessões de três para quatro por semana a partir de 15 de agosto, quando começa o voto do relator Joaquim Barbosa. Existe a possibilidade de convocar sessões pela manhã.

Pelo calendário original, serão realizadas oito sessões de votação em agosto. Como o relator e o revisor Ricardo Lewandowski podem usar quatro sessões cada um para votar, qualquer atraso põe em risco o voto de Peluso antes de sua aposentadoria.

Fonte:  Folha de São Paulo

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